Em plena crise, em plena crise. A crise maior atual é:
o que não fazer?
Começou o segundo semestre e agora deveríamos escolher entre 7 materias, 4 pra fazer. As disciplinas ofrecidas são:
- Programação Avançada: Nessa matéria continuaremos explorando o ActionScript, e também veremos algumas coisas como um pouco de PHP (principalmente o que significa a parte de troca de informaçao com aplicaçoes), já estamos revendo e aprofundando as possibilidades do Processing, e vamos ver algum outro entornon que nao me lembro qual é. Essa, obviamente, foi a disciplina que não tive nenhuma dúvida em selecionar. Realmente, o Flash tem muitas possibilidades, pelo que vejo.
- Animaçã0 em 3D: Pois é aprender a modelar em 3D studio max. Muito maneiro, mas acabei nao pegando pois eu no sei nada de animaçao e achei que tentar aprendere e 3 meses seria nao aproveitar tao bem o tempo...
- Realidade Virtual: Nessa disciplina vamos ver o que é a realidade virtual como conceito (nao é só luvas e projeçao estereoscópica) e utiliza-la para a arte (?). Acima de qualquer coisa, Realidade Virtual é geraçao de conteúdo em tempo real a impulsos humanos. O programa que usamos é um chamado Virtools que se usa muito pra fazer jogos em 3D.
- Processamento de Video: Aula de pós-produção de vídeo, por enquanto só como combustion. Algum momento veremos coisas como video para internet, streaming, etc.
Multimídia: Essa é sobre páginas web. desenho de uma pagina web e varias tecnologias que envolvem a coisa. CMS, RSS, desenho gráfico... Não sei se vai rolar algo de Ajax.
Improvisaçao e Criação interativa: Essa é usando um programinha chamado Pure Data, que é um entorno de programação visual. Processamento de audio é a grande menina dos olhos dessa disciplina e desse programa. A idéia é fazer instrumentos novos, pensando a interface fisica pra eles de maneira criativa e interessante. A principio deveriamos ver algo de video também. Nao sei. Os professores são a galera do reactable, projeto fantááááástico da faculdade, totalmente xodó. São os caras que programaram, construiram e que tocam a parada.
Processamento de Áudio: Aula de audio em um zilhao de sentidos. Desde captação com microfones dos mais variados tipos, passando por controle em estudio, edição em 5.1, em 6 canais, e mexer em programas tanto pra secuenciar como pra editar como o Cubase.
Pois bem. Essas são as materias. Tô simplesmente DESESPERADA! Não consigo me definir!!! Quero fazer todas!!! A de programação não tive duvidas em escolher. Bom, daí só tenho mais 3. Escolhi a de vídeo mas com um pouco de receio. Manejo um pouco o After Effects (que no fundo é a mesma coisa que o Combustion, se não for melhor) mas tenho um conhecimento toalmente empirico e caótico do programa e dominar melhor esse processamento de imagem não seria naaaada mal.. Mas tenho medo de ser uma coisa meio caô, meio coisas que já sei, sem acrescentar muito. Por outro lado, é a mais vinculada aos meus conhecimentos e acho que seria mais facil aproveita-los num mercado que eu já mais ou menos conheço.
A de audio resolvi pegar como ouvinte, pois a grande menina dos olhos da faculdade é a parte de audio. O estúdio é o máximo, excelente. Não é todo dia que a gente tem um estudio fodão pra aprender a mexer! Parece ser a mais completa, com um conhecimento mais coerente na propria matéria. Mas como minha prioridade não é trabalhar com audio, peguei de ouvinte. Mas tô meio com medo pois essa deve ser das mais puxadas!
A de improvisação peguei por duas razões: adoro um dos professores que dá aula; quero aprender entornos de programação visual, que não tem nada a ver com a logica das linhas de codigo. Muita coiosa boa tá se fazendo nesse esquema de programação de caixinhas. Além do mais quero continuar trabalhando com sensores, que afinal de contas, é muito maneiro :)
Pois bem, daí fica a disputa entre a última vaga. De momento peguei a de realidade virtual. pensei: cara, onde mais eu vou arrumar uma aula de realidade virtual??? Mas por outro lado, não pensei em pegar a de animação (até porque já está tudo tomado e eu só tenho um cérebro) e pra fazer coisas em 3D vou precisar de um modelador... Meio ruim isso. Ficar na dependencia. Por outro lado, não adianta achar que dá pra fazer tudo na vida, porque não dá, ainda mais em artes digitais. Não dá pra dar conta de todo processo... Fico também com medo da gente ficar aprendendo coisas como Second Life. Não quero fazer Second Life! Tô na maior crise...
Daí tem ainda a de Multimedia. Tem muita coisa que é flash, e daí não precisa, pois já tem a de programação que dá um flash mais interessante e mais avançado. Mas tem toda a outra parte. Tá, eu penso, putz, aprender a fazer html, xml, nao deve ser nada comlicado, posso aprender sozinha depois. Mas cara, acaba que no final das contas, isso pode virar teu ganha pão. E essas coisas de "depois aprendo"... Não sei se eu tenho esse tempo "depois". Como fica? Sem contar que a web é o palco pra tudo isso que tô aprendendo na maioria dos casos. Tem que conhecê-la bem e entender como as coisas funcionam aí. E são uma bobagem essas páginas todas em flash, em que tudo demora pra abrir, até um textinho idiota. Quero fazer de ouvinte, mas já tem a de audio como ouvinte. E no fim querer fazer tudo, vc nao faz nada direito, deixa tudo pela metade.
Argh! Porque eu sou assim? Porque quero abraçar o mundo com as pernas? Argh! Não consigo pensar em abrir mão de aprender as coisas... Que sofrimento...
Bom, desabafei.
Monday, March 26, 2007
Sunday, March 18, 2007
Friday, March 16, 2007
Enfim, o fim!
Jesus Mary and Joseph, finalmente acabaram essas entregas!!!! Estive afastada dos posts devido a uma intensa (pero intensa mesmo!) batelada de trabalhos pro Master. Acho que foram uns 40 dias com tipo 1 dia e 1/2 de descanso no total. Alguns momentos duvidei que fosse capaz de chegar ao fim com vida e sem queimar as placas-mae (a do computador e a minha).
Junto com o fim das entregas vem: esgotamento mental (nao aguento mais pensar como o flash), esgotamento fisico (preciso dormir, meu ombro e meu pulso me odeiam e odeiam os computadores), satisfaçao de dever cumprido, satisfaçao de comparar os primeiros passos com os atuais e vontade de descançar um pouquinho mas nao muito. Quero aprender tudo que tem no mundo.
Além de tudo isso vem também o final do primeiro bloque de asignaturas (semestre). E análise de uma série de coisas. Somando-se a tudo isso vem a idade nova, completada atabalhoadamente no meio dos seroes de trabalho.
Bom, do master (gente desculpem se nao tenho outro assunto, mas a verdade é que nao existe muita vida além do Master) seguindo os passos da programaçao. Nao sou a programadora que eu quero ser um dia, nem de longe. Muuuuito chao pela frente. Sinto raiva de nao lembrar de uma porçao de coisas de matemática que eu adorava e sabia de tras pra frente. A raiva é porque essas coisas estariam me agilizando gigantemente meus trabalhos. Programaçao na verdade, é puuura matemática, e acho que é por isso que eu gosto tanto. Programar é usar contas a seu favor. Porque é tao lindo? Pois precisamente porque é visualizar e dar uma aplicaçao interessante pra abstrçoes matemáticas. Eu sei que todas as ciencias exatas poderiam se definir assim. Mas o grande lance da programaçao é a liberdade da visualizaçao e utilidade que vc vai dar pra uma funçao. E é mágico como quando vc faz uma conta direitinho, o programa faz tudo e tudo se encaixa. Muitas vezes nao se encaixa e vc tem que descobrir porque, mas de uma maneira geral se encaixa.
O Flash é um programa muito interessante. Ajuda demais, nossa, te dá um monte de parametros dos objetos já de mao beijada, e essa orientaçao a objetos é que faz muita coisa possivel. Mas é foda as vezes vc se perde com tanta variavel e tanto parametro. Alguns momentos sinto saudades do Processing (o que a aula de programaçao avançada deve resolver), apesar de se ter que escrever mais linhas de código mas acho que é mais dificil se perder, já que vc controla tudo. Isso é totalmente um achismo pois as coisas que eu fazia no processing nao eram um 1/2 da complicaçao das coisas que eu to fazendo no flash agora. Os maiores problemas do flash sao:
-Os arquivos sao muito gordos.
-A facilidade de criar variávis as vezes gera preguiça de descobrir o real problema no debugging e gera muitas vezes um programa cheio de remendos pra funcionar
-Trabalhar com som no flash no ruela... Só tocar um mp3zinho e olhe lá. Manipular é imposible.
Coisas de programaçao de gente grande nao sao feitas em flash. Só páginas web (que em geral nao envolvem programaçao de gente grande). Se eu quiser fazer uma mega instalaçao interativas com graficos, provavelmente nao será em flash.
Mas é uma puta duma ferramenta. E eu nao sei nem 1/50 do que ele é capasz.
E programaçao nao é só actionscript. Tem os microcontroladores tb, ou seja, os chips. Outra coisa linda de se ver e se aprender. Fora todos os maneirismos de zilhoes de sensores que te dao possibilidades de fazer as mais diversas interfaces de uso, é muito legal construir alguma coisa pras pessoas interagirem. E ve-las interagindo é a coisa mais linda do mundo! Aí reside a beleza da criaçao em entornos de interaçao. Vc nao concebe uma obra obra, vc propoe um universo. E convida as pessoas a entrarem no universo que vc criou e interagirem. Como muitos de vcs sabem um dos nossos trabalhos foi fazer um Genius (aquele jogo da Grow da sequencia de 4 luzes). Fizemos um que é ao mesmo tempo mesa de bar. Confesso que achei genial. Vc sabe onde tem que chegar e tenta pensar como o chip, pra dizer-lhe o que fazer pra que a coisa funcione. E ver as pessoas jogando, querendo ganhar, "enganchadas", envolvidas ao negócio que vc fez, é lindo. Sério. Tive vontade de chorar.
Acabou que no final nao manipulei tantos sensores pro último trabalho. Isso foi porque pelo projeto que fizemos nao precisava. Mas quero controlá-los melhor. Entendê-los melhor. São muito poptentes. E aprender a usar cameras como sensores também. Vamos ver.
Chega. Amanha eu escrevo mais. Segue abaixo os links pras coisasa que fiz nesse período de trabalho initenso.
Jackpot do Bauman
Dots
Ausente
Debug-Go-Round
Junto com o fim das entregas vem: esgotamento mental (nao aguento mais pensar como o flash), esgotamento fisico (preciso dormir, meu ombro e meu pulso me odeiam e odeiam os computadores), satisfaçao de dever cumprido, satisfaçao de comparar os primeiros passos com os atuais e vontade de descançar um pouquinho mas nao muito. Quero aprender tudo que tem no mundo.
Além de tudo isso vem também o final do primeiro bloque de asignaturas (semestre). E análise de uma série de coisas. Somando-se a tudo isso vem a idade nova, completada atabalhoadamente no meio dos seroes de trabalho.
Bom, do master (gente desculpem se nao tenho outro assunto, mas a verdade é que nao existe muita vida além do Master) seguindo os passos da programaçao. Nao sou a programadora que eu quero ser um dia, nem de longe. Muuuuito chao pela frente. Sinto raiva de nao lembrar de uma porçao de coisas de matemática que eu adorava e sabia de tras pra frente. A raiva é porque essas coisas estariam me agilizando gigantemente meus trabalhos. Programaçao na verdade, é puuura matemática, e acho que é por isso que eu gosto tanto. Programar é usar contas a seu favor. Porque é tao lindo? Pois precisamente porque é visualizar e dar uma aplicaçao interessante pra abstrçoes matemáticas. Eu sei que todas as ciencias exatas poderiam se definir assim. Mas o grande lance da programaçao é a liberdade da visualizaçao e utilidade que vc vai dar pra uma funçao. E é mágico como quando vc faz uma conta direitinho, o programa faz tudo e tudo se encaixa. Muitas vezes nao se encaixa e vc tem que descobrir porque, mas de uma maneira geral se encaixa.
O Flash é um programa muito interessante. Ajuda demais, nossa, te dá um monte de parametros dos objetos já de mao beijada, e essa orientaçao a objetos é que faz muita coisa possivel. Mas é foda as vezes vc se perde com tanta variavel e tanto parametro. Alguns momentos sinto saudades do Processing (o que a aula de programaçao avançada deve resolver), apesar de se ter que escrever mais linhas de código mas acho que é mais dificil se perder, já que vc controla tudo. Isso é totalmente um achismo pois as coisas que eu fazia no processing nao eram um 1/2 da complicaçao das coisas que eu to fazendo no flash agora. Os maiores problemas do flash sao:
-Os arquivos sao muito gordos.
-A facilidade de criar variávis as vezes gera preguiça de descobrir o real problema no debugging e gera muitas vezes um programa cheio de remendos pra funcionar
-Trabalhar com som no flash no ruela... Só tocar um mp3zinho e olhe lá. Manipular é imposible.
Coisas de programaçao de gente grande nao sao feitas em flash. Só páginas web (que em geral nao envolvem programaçao de gente grande). Se eu quiser fazer uma mega instalaçao interativas com graficos, provavelmente nao será em flash.
Mas é uma puta duma ferramenta. E eu nao sei nem 1/50 do que ele é capasz.
E programaçao nao é só actionscript. Tem os microcontroladores tb, ou seja, os chips. Outra coisa linda de se ver e se aprender. Fora todos os maneirismos de zilhoes de sensores que te dao possibilidades de fazer as mais diversas interfaces de uso, é muito legal construir alguma coisa pras pessoas interagirem. E ve-las interagindo é a coisa mais linda do mundo! Aí reside a beleza da criaçao em entornos de interaçao. Vc nao concebe uma obra obra, vc propoe um universo. E convida as pessoas a entrarem no universo que vc criou e interagirem. Como muitos de vcs sabem um dos nossos trabalhos foi fazer um Genius (aquele jogo da Grow da sequencia de 4 luzes). Fizemos um que é ao mesmo tempo mesa de bar. Confesso que achei genial. Vc sabe onde tem que chegar e tenta pensar como o chip, pra dizer-lhe o que fazer pra que a coisa funcione. E ver as pessoas jogando, querendo ganhar, "enganchadas", envolvidas ao negócio que vc fez, é lindo. Sério. Tive vontade de chorar.
Acabou que no final nao manipulei tantos sensores pro último trabalho. Isso foi porque pelo projeto que fizemos nao precisava. Mas quero controlá-los melhor. Entendê-los melhor. São muito poptentes. E aprender a usar cameras como sensores também. Vamos ver.
Chega. Amanha eu escrevo mais. Segue abaixo os links pras coisasa que fiz nesse período de trabalho initenso.
Jackpot do Bauman
Dots
Ausente
Debug-Go-Round
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