Jesus Mary and Joseph, finalmente acabaram essas entregas!!!! Estive afastada dos posts devido a uma intensa (pero intensa mesmo!) batelada de trabalhos pro Master. Acho que foram uns 40 dias com tipo 1 dia e 1/2 de descanso no total. Alguns momentos duvidei que fosse capaz de chegar ao fim com vida e sem queimar as placas-mae (a do computador e a minha).
Junto com o fim das entregas vem: esgotamento mental (nao aguento mais pensar como o flash), esgotamento fisico (preciso dormir, meu ombro e meu pulso me odeiam e odeiam os computadores), satisfaçao de dever cumprido, satisfaçao de comparar os primeiros passos com os atuais e vontade de descançar um pouquinho mas nao muito. Quero aprender tudo que tem no mundo.
Além de tudo isso vem também o final do primeiro bloque de asignaturas (semestre). E análise de uma série de coisas. Somando-se a tudo isso vem a idade nova, completada atabalhoadamente no meio dos seroes de trabalho.
Bom, do master (gente desculpem se nao tenho outro assunto, mas a verdade é que nao existe muita vida além do Master) seguindo os passos da programaçao. Nao sou a programadora que eu quero ser um dia, nem de longe. Muuuuito chao pela frente. Sinto raiva de nao lembrar de uma porçao de coisas de matemática que eu adorava e sabia de tras pra frente. A raiva é porque essas coisas estariam me agilizando gigantemente meus trabalhos. Programaçao na verdade, é puuura matemática, e acho que é por isso que eu gosto tanto. Programar é usar contas a seu favor. Porque é tao lindo? Pois precisamente porque é visualizar e dar uma aplicaçao interessante pra abstrçoes matemáticas. Eu sei que todas as ciencias exatas poderiam se definir assim. Mas o grande lance da programaçao é a liberdade da visualizaçao e utilidade que vc vai dar pra uma funçao. E é mágico como quando vc faz uma conta direitinho, o programa faz tudo e tudo se encaixa. Muitas vezes nao se encaixa e vc tem que descobrir porque, mas de uma maneira geral se encaixa.
O Flash é um programa muito interessante. Ajuda demais, nossa, te dá um monte de parametros dos objetos já de mao beijada, e essa orientaçao a objetos é que faz muita coisa possivel. Mas é foda as vezes vc se perde com tanta variavel e tanto parametro. Alguns momentos sinto saudades do Processing (o que a aula de programaçao avançada deve resolver), apesar de se ter que escrever mais linhas de código mas acho que é mais dificil se perder, já que vc controla tudo. Isso é totalmente um achismo pois as coisas que eu fazia no processing nao eram um 1/2 da complicaçao das coisas que eu to fazendo no flash agora. Os maiores problemas do flash sao:
-Os arquivos sao muito gordos.
-A facilidade de criar variávis as vezes gera preguiça de descobrir o real problema no debugging e gera muitas vezes um programa cheio de remendos pra funcionar
-Trabalhar com som no flash no ruela... Só tocar um mp3zinho e olhe lá. Manipular é imposible.
Coisas de programaçao de gente grande nao sao feitas em flash. Só páginas web (que em geral nao envolvem programaçao de gente grande). Se eu quiser fazer uma mega instalaçao interativas com graficos, provavelmente nao será em flash.
Mas é uma puta duma ferramenta. E eu nao sei nem 1/50 do que ele é capasz.
E programaçao nao é só actionscript. Tem os microcontroladores tb, ou seja, os chips. Outra coisa linda de se ver e se aprender. Fora todos os maneirismos de zilhoes de sensores que te dao possibilidades de fazer as mais diversas interfaces de uso, é muito legal construir alguma coisa pras pessoas interagirem. E ve-las interagindo é a coisa mais linda do mundo! Aí reside a beleza da criaçao em entornos de interaçao. Vc nao concebe uma obra obra, vc propoe um universo. E convida as pessoas a entrarem no universo que vc criou e interagirem. Como muitos de vcs sabem um dos nossos trabalhos foi fazer um Genius (aquele jogo da Grow da sequencia de 4 luzes). Fizemos um que é ao mesmo tempo mesa de bar. Confesso que achei genial. Vc sabe onde tem que chegar e tenta pensar como o chip, pra dizer-lhe o que fazer pra que a coisa funcione. E ver as pessoas jogando, querendo ganhar, "enganchadas", envolvidas ao negócio que vc fez, é lindo. Sério. Tive vontade de chorar.
Acabou que no final nao manipulei tantos sensores pro último trabalho. Isso foi porque pelo projeto que fizemos nao precisava. Mas quero controlá-los melhor. Entendê-los melhor. São muito poptentes. E aprender a usar cameras como sensores também. Vamos ver.
Chega. Amanha eu escrevo mais. Segue abaixo os links pras coisasa que fiz nesse período de trabalho initenso.
Jackpot do Bauman
Dots
Ausente
Debug-Go-Round
